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O meu filho sofre de Bullying? Está nas minhas mãos travar o Bullying?

Por ser uma prática, infelizmente, cada vez mais frequente entre crianças em contexto escolar vamos explorar esta temática e colocar o nosso olhar sobre esta problemática. O meu filho sofre de Bullying? Este artigo irá abordar este tema, assim como, descrever alguns sinais de alerta oara os quis temos de estar atentos.

O papel da escola

A escola deve ser um espaço que proporcione o desenvolvimento da pessoa em diversos domínios.Para além de constituir um local onde se transmitem conhecimentos, deve transmitir, principalmente, formas de estar que se traduzam na formação íntegra e saudável do indivíduo.

No entanto, apercebemo-nos que, actualmente, a escola acaba por espelhar alguns problemas que advêm da sociedade em que estamos inseridos.

Vemos alunos saturados, revoltados, que se recusam a aprender e a aceitar regras. Assistimos a histórias de vida complicadas onde a violência e a falta de afecto são o ponto forte, traduzindo-se tudo isso no seu comportamento com os colegas.

O bullying tende a emergir nestes contextos e ainda mais frequentemente quando os recreios são pobres, isto é, quando falta diversidade e estimulação. Havendo pouca oferta de materiais para actividades criativas, físicas, sociais e educacionais.

Nestes casos, geram-se momentos de aborrecimento, em que os alunos ocupam o tempo incomodando os colegas, marginalizando-os. Onde os mais fortes dominam e, que consequentemente provocam situações de exclusão.

Sabemos que esta prática não é nova, já há algumas décadas para cá se toma conhecimento dela. No entanto, é um assunto delicado de se tocar, de trazer ao de cima, de estudar, enfim, de arranjar estratégias que o travem.

O meu filho sofre de Bullying?

Existem duas formas de bullying: o direto, que corresponde aos ataques físicos e verbais, sendo por isso mais visível e mais facilmente detetado entre os rapazes; e o indireto, mais comum entre as raparigas, que se caracteriza pelo isolamento social, pela exclusão intencional de um grupo, sendo por isso mais difícil de detetar – é como se aparecesse camuflado.

Há sinais aos quais devemos estar atentos e podem ser indício de que algo não está bem:

  • Diminuição abrupta do rendimento escolar
  • Atitudes de impaciência exacerbada sem uma explicação aparente
  • Alterações de humor frequentes: maior foco na tristeza
  • Ansiedade evidente sempre que se aborda o tema da escola
  • Alterações de sono e apetite
  • Dificuldade em prestar atenção
  • Isolamento social (evitar estar com os amigos, pouco interesse por eles)
  • Insegurança constante

Resumindo, é necessário criar contextos pedagógicos em que os filhos/estudantes possam vivenciar experiências de respeitar e ser respeitado. Incentivar decisões justas, ajudar ao dialogo. Promover a solidariedade e aceitá-la. Proporcionar acesso a conhecimentos que alimentam a compreensão das relações humanas nos diferentes contextos.

Fique atento aos sinais no seu filho(a) e não se sinta sozinho -há profissionais experientes para apoiar estas situações, que não podem ficar no silêncio!

Veja o vídeo da Direcção Regional de Educação para saber mais um pouco sobre Cyberbullying «.